ÁCIDO & ALCALINO / PH ÁCIDO & NEUTRO
Quando optamos pela preservação, prevenção e revitalização da saúde física, equilíbrio emocional e potência mental com o objetivo de usufruirmos o máximo da nossa condição humana, é fundamental que nos conscientizemos de que, por mais impossível que possa parecer, tudo isso depende, diretamente, da qualidade de vida de nossas células – a qual, por sua vez, reflete a diferença do potencial de hidrogênio (pH) entre os líquidos intra e extra celulares.
Classifica-se como alcalina qualquer substância composta por moléculas que tenham excesso de elétrons (em relação aos prótons), ou qualquer movimento físico, atitude mental e emoção/sentimento cujo resultado metabólico disponibilize um superávit de elétrons, armazenados no organismo como resíduos alcalinos.
Ácidos são todos os compostos com excesso de prótons, ou ainda qualquer coisa absorvida ou vivenciada que traga um excedente de carga elétrica positiva (sempre carente de estabilidade) para o organismo. Por exemplo, a origem das reações oxidantes promovidas pelos radicais livres, que resultam na proliferação de resíduos ácidos
.
A Unidade pH:pH é a abreviação de “potencial de hidrogênio”, fator que identifica a carga elétrica de qualquer substância numa escala que varia de 0 a 14. O zero registra o máximo de carga iônica positiva, isto é, de acidez.. O 14 é a contagem máxima de carga iônica negativa, isto é, de alcalinidade. O 7 marca a neutralidade.
Enquanto o pH da saliva ou da urina saudável é ligeiramente ácido (6,4), o sangue,
o suor, as lágrimas, os líquidos cefaloraquidiano e peritoneal, as linfas e os humores aquosos do corpo humano estão saudáveis quando ligeiramente alcalinos, podendo o seu pH variar na faixa de 7,3 a 7,5.
Dentre todos os líquidos do corpo, o sangue, pelas suas funções de mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante. O pH do sangue de uma pessoa saudável fica em torno de 7,3.
Ou seja, alcalino!
A Vida Celular:
A qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao potencial dos líquidos intra e extracelulares.
É essa diferença que faz com que a célula pulse, viva!
Células desvitalizadas são sinônimo de células envelhecidas. O mecanismo mais comum para que isso ocorra é a acidificação que ocorre de acordo com o que ingerimos.
Açúcar e farinha branca, frituras em óleos ranços, alimentos ‘aditivados’ pelo processo industrial, bebidas gasosas etc., enfim, tudo aquilo que já conhecemos como alimentos de natureza industrializada, são os grandes protagonistas desse quadro onde as células mortas, igualmente acidificantes, só tendem a acelerar ainda mais o processo do envelhecimento, e pelo tempo que esse ciclo vicioso estiver em vigor, o organismo manter-se-á sob padrões de degenerescência orgânica.
A "Eterna" Juventude:A prova da possibilidade dessa realidade nos foi transmitida pelo resultado da observação do fisiologista francês Dr. Alexis Carrel, que conseguiu manter com vida, por 28 anos (!), uma cultura de células cardíacas de um embrião de galinha.
E como? Conservando-as banhadas em um fluido ligeiramente alcalino.
Conclui-se, pois, que se a ‘eterna’ juventude celular depende basicamente da adequada alcalinização dos líquidos ao seu redor, qualquer atitude mental, alimento ou o que quer que seja que gere resíduos ácidos ou radicais livres tem que ser reconhecido e tratado como o verdadeiro vilão, que é, do envelhecimento.
Minerais & Emoções
Os minerais são os mais potentes ionizadores dos nossos líquidos corpóreos, onde funcionam como marca-passos para a manutenção da pulsação celular.
Cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são fortes alcalinizantes e atuam como elementos energizantes e neutralizadores, com uma boa carga negativa pronta a ser liberada.
Fósforo, súlfur (enxofre), cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e sílica são poderosos acidificantes, com excesso de íons positivos indispensáveis à otimização dos líquidos da saliva bucal, do ácido clorídrico estomacal, do ácido docosahexaenóico (DHA) cerebral etc., assim como para o perfeito desempenho das funções dos líquidos intra-celulares.
Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agilização ou quietude mental ou física, também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Os problemas aparecem quando entramos na ciranda da simpaticotonia, que sempre funciona nos dois sentidos, do estresse tendendo a acidificar o sangue, e da acidificação do sangue gerando o estresse.
As glândulas, hipersensíveis às variações do pH, estão sempre espelhando as variações iônicas por meio da liberação de hormônios que, por sua vez, condicionam o humor, as emoções, os sentimentos (etc) que dão o tom à vida, voltando a interagir com o próprio campo eletromagnético que os gerou.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações ‘ácidas’.
O estresse, a raiva, a inveja, a ansiedade, o ciúme, os julgamentos, os exercícios extenuantes, as competições, o calor, a secura etc. também induzem a acidificação do organismo em questão de segundos.
Do mesmo modo, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar freqüências, sentimentos e emoções prazerosos, já que um estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, do bem, do belo, da verdade, do prazer e da compaixão, são ‘alimentos’ de grande potencial alcalinizante.
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